- dezembro 14, 2016
- Publicado por: Polifitema
- Categoria: Trabalho em Altura
Realizar um trabalho em altura exige cuidado redobrado com medidas de segurança. Afinal de contas, um impacto pode trazer inúmeros prejuízos a equipamentos e, principalmente, colocar vidas em risco.
Nesse contexto, vale ressaltar que as cordas cumprem um papel essencial. Elas podem ser utilizadas para limitar a movimentação, impedindo a exposição a riscos, ou então para impedir uma queda.
Você sabe quais são as características de uma corda ideal para trabalho em altura? Confira agora mesmo as dicas da Polifitema!
Corda ideial para o trabalho em altura:
Resistência
Para medir a resistência de uma corda, muitas pessoas não levam em conta o impacto que um objeto ou corpo em queda livre pode causar no equipamento. A força total pode ser de centenas de quilos e, por esse motivo, é essencial considerar uma corda com um bom fator de segurança.
Sendo assim, no caso das cargas opte por um produto com fator de segurança equivalente a cinco vezes a maior carga esperada em sua operação. Isso representa uma ótima margem, capaz de evitar acidentes graves.
Já para a segurança de pessoas no trabalho em altura, esse fator deve ser maior, podendo até ultrapassar a relação 15:1. Segundo especialistas, uma corda nova deve ser uma resistência mínima à ruptura de 1.500 kg. Contudo, internacionalmente o valor mínimo chega a 2.000 kg.
Absorção de choques
Outro ponto importante para realizar um trabalho em altura com segurança é a capacidade da corda para absorver choques. Uma pessoa que sofre uma queda, por exemplo, precisa de um material que não diminua o impacto de uma queda livre, pois a falta disso pode causar sérios danos ao corpo.
Essa absorção pode ser proporcionada por meio de uma elasticidade na corda, que acaba funcionando como um colchão macio. Ela desacelera a queda de maneira gradual, mesmo que a queda aconteça em questão de poucos segundos.
É importante que a corda contenha um acessório conhecido como “absorvedor de energia”, que acabou se tornando um item obrigatório na fabricação do material. E nesse ponto, de modo geral existe uma divisão entre as cordas: dinâmicas e estáticas.
As dinâmicas são elaboradas para absorver a queda de pessoas, portanto proporcionam mais elasticidade. Entre os praticantes de esportes radicais, se destacam como as mais conhecidas. Segundo estudos, a maioria dos modelos oferece de 7% a 10% de elasticidade. Por outro lado, as estáticas oferecem uma média menor de elasticidade, que chega a 3%. Elas costumam ser mais utilizadas em ambientes industriais.
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